Mato Grosso do Sul está sob os holofotes mundiais na COP30, em Belém (PA), ao apresentar um conjunto de ações que combinam crescimento econômico robusto e compromisso ambiental. O Estado chega à conferência climática das Nações Unidas com destaque para seu projeto “MS Carbono Neutro 2026”, que busca neutralizar as emissões de carbono sem frear o desenvolvimento, transformando-se em referência internacional de economia verde.
Nos últimos anos, Mato Grosso do Sul consolidou um dos maiores crescimentos do PIB agropecuário do país, chegando a 17,2% de expansão e contribuindo para a expectativa de 5% de crescimento do PIB estadual em 2025. O segredo para esses avanços está em práticas voltadas à sustentabilidade, investimento em pesquisa, inovação e parcerias com a Embrapa, universidades e setor privado. As práticas de integração lavoura-pecuária-floresta, o salto de 500% nas áreas de florestas plantadas e a atração de mais de R$ 70 bilhões em investimentos privados reforçam o status do estado como maior polo brasileiro de celulose e modelo em agricultura de baixo carbono.
A expertise denominada de “revolução silenciosa” parte da governança ambiental, integração de políticas públicas e uso de incentivos fiscais e linhas de crédito como o FCO Verde, responsável pela injeção de R$ 360 milhões em projetos sustentáveis entre 2019 e 2024. Outro destaque da delegação sul-mato-grossense é o PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), que remunera quem conserva o meio ambiente e induz boas práticas produtivas.
Na COP30, Mato Grosso do Sul expõe suas experiências e conquistas em painéis da Agrizone, conduzidos pela Embrapa, e em debates sobre inovação ambiental, governança internacional e legislação. O governador Eduardo Riedel e sua equipe reforçam a mensagem de que crescimento econômico e conservação ambiental caminham juntos, colocando o Estado como referência nacional e internacional em políticas climáticas integradas.
