sexta-feira, dezembro 12, 2025
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Campo Grande oferece Implanon no SUS para mulheres de 18 a 49 anos

A oferta do Implanon no SUS em Campo Grande representa um avanço importante para o planejamento reprodutivo, ampliando as opções de métodos contraceptivos de longa duração disponíveis na rede pública. A medida contempla mulheres de 18 a 49 anos, público definido em diretrizes nacionais, e integra as ações de saúde sexual e reprodutiva voltadas à autonomia das mulheres e à prevenção de gestações não planejadas.

Com o implante subdérmico, o atendimento passa a incorporar uma alternativa reconhecida pela praticidade: trata-se de um método de longa duração, que não depende de uso diário e pode ser indicado conforme avaliação clínica. A estratégia também contribui para qualificar o acolhimento nas unidades de saúde, organizando fluxos de atendimento, critérios de elegibilidade e acompanhamento após o procedimento.

Em Campo Grande, a ampliação do acesso ocorre em consonância com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, que atua como porta de entrada para orientação, avaliação e encaminhamento, além de oferecer acompanhamento continuado. A programação do serviço prevê que as interessadas busquem atendimento na rede municipal para obter informações, realizar consulta e, quando indicado, agendar a inserção do implante conforme disponibilidade e critérios técnicos.

Quem pode acessar e como funciona

A ampliação do uso do implante subdérmico de etonogestrel no âmbito do Sistema Único de Saúde contempla mulheres adultas entre 18 e 49 anos, conforme decisão nacional publicada em normativa do Ministério da Saúde.

Além da faixa etária, a indicação depende de avaliação de saúde individual, considerando histórico clínico e critérios técnicos de elegibilidade definidos pela rede. A orientação às usuárias inclui explicações sobre benefícios, possíveis efeitos adversos, contraindicações e a importância do acompanhamento, garantindo decisão informada e alinhada às necessidades de cada mulher.

Atuação da Atenção Primária

A Unidade de Saúde da Família (USF) e a Unidade Básica de Saúde (UBS) seguem como referência para iniciar o atendimento: é nesse nível que a usuária recebe acolhimento, passa por consulta e é orientada sobre métodos disponíveis, incluindo o implante. A partir da avaliação, o serviço organiza o encaminhamento e o agendamento do procedimento, conforme a estrutura disponível e o fluxo definido para execução.

O objetivo é integrar o Implanon à rotina do cuidado, fortalecendo a prevenção e o planejamento reprodutivo como políticas permanentes, com acesso regulado, acompanhamento e registro adequado.

Benefícios do método e impacto esperado

O implante subdérmico é um método hormonal de longa duração, inserido sob a pele, com ação contínua por período de até três anos, sem necessidade de manutenção diária. Após a retirada, a fertilidade tende a retornar rapidamente, o que torna o método uma opção relevante tanto para quem deseja postergar uma gestação quanto para quem planeja engravidar futuramente em outro momento.

Ao ampliar a oferta do Implanon, o SUS fortalece um conjunto de estratégias que já inclui outros métodos contraceptivos, permitindo que a escolha seja feita de forma mais personalizada, conforme o perfil e a condição de saúde. A medida também é apontada como ferramenta de equidade, pois reduz barreiras de custo que, na prática, limitam o acesso a métodos mais modernos na rede privada.

Planejamento reprodutivo e prevenção

A chegada do implante à rotina da rede pública contribui para reduzir gestações não planejadas, especialmente em contextos de maior vulnerabilidade, e favorece o acompanhamento longitudinal pelas equipes de saúde. Quando combinada a educação em saúde e orientação sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, a política fortalece o cuidado integral e o vínculo entre usuárias e serviços.

Conclusão

A ampliação do Implanon no SUS em Campo Grande reforça o compromisso com a saúde pública, a autonomia das mulheres e a qualificação do planejamento reprodutivo, incorporando um método moderno e de longa duração à rede municipal. Ao organizar o acesso por meio das unidades de saúde, com avaliação clínica e orientação adequada, o município avança na oferta de cuidado mais resolutivo, humanizado e alinhado às diretrizes nacionais para saúde sexual e reprodutiva.

FAQ

Quem pode colocar Implanon pelo SUS em Campo Grande?
Mulheres de 18 a 49 anos podem buscar avaliação na rede pública, com indicação definida após consulta e critérios técnicos de elegibilidade.

Onde iniciar o atendimento para solicitar o implante?
O atendimento geralmente começa na UBS/USF, que orienta, avalia e encaminha para agendamento conforme o fluxo estabelecido.

Por quanto tempo o Implanon funciona?
O método pode atuar por até três anos e deve ser inserido e retirado por profissional habilitado.

O que acontece após retirar o implante?
Após a retirada, a fertilidade tende a retornar rapidamente, permitindo que a mulher engravide caso esse seja seu planejamento.

Para saber se o Implanon é indicado para o seu caso e verificar a disponibilidade do serviço, procure a unidade de saúde mais próxima, leve seus documentos e solicite orientação sobre planejamento reprodutivo e métodos contraceptivos de longa duração.

Redação Portal Guavira

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