Por anos, o Brasil tem assistido, muitas vezes de braços cruzados, à corrosão dos valores que sustentam a família e protegem nossas crianças. A denúncia do youtuber Felca sobre a erotização de menores na internet, debatida no quadro Fala Delegado do programa Agora 104, jogou luz sobre um crime que não se limita à exploração sexual explícita: trata-se de um projeto silencioso e contínuo de destruição da inocência infantil.
Nesse cenário, o Delegado Matsushita surge como uma voz lúcida e corajosa, rompendo o discurso burocrático e apontando a verdade que muitos evitam: a punição isolada não basta. Quando o Estado intervém apenas depois do crime, o mal já está feito e a vítima, marcada para sempre. “Nossa missão é prevenir, protegendo nossas crianças e os valores que sustentam nossa sociedade”, afirmou, com a firmeza que se espera de um verdadeiro servidor público comprometido.
É hora de encarar os números sem hipocrisia. Temos mais de 800 mil presos, a terceira maior população carcerária do mundo, e quase 70% dos casos de abuso infantil ocorrem dentro de casa. Isso significa que o problema não se resolve apenas com cadeias mais cheias, é preciso restaurar a moral, reerguer a família e garantir que nossos filhos cresçam longe da influência nociva de uma cultura que sexualiza desde cedo.
Delegado Matsushita também tocou em um ponto que a esquerda e as big techs evitam discutir: a responsabilidade das plataformas digitais. Elas lucram com cliques, mas se calam diante do conteúdo que ameaça a integridade de menores. Termos como “novinha” circulam livremente, disfarçando comportamentos pedófilos e banalizando o mal.
A defesa do Delegado Matsushita é clara: leis firmes, fiscalização rigorosa e apoio real às famílias, especialmente às mães solo que lutam sozinhas para criar seus filhos. Escolas em tempo integral, creches seguras e programas de monitoramento digital não são luxo; são trincheiras de proteção contra a degeneração cultural que ameaça nosso futuro.
É preciso dizer sem medo: a luta contra a erotização infantil é também uma luta pela preservação da civilização. Delegado Matsushita compreende isso e age como um verdadeiro guardião, não apenas da lei, mas da moral que ainda mantém este país de pé.
O Brasil precisa de mais vozes assim: firmes, sem concessões, dispostas a enfrentar tanto os criminosos que atacam nossas crianças quanto a cultura permissiva que os encoraja. Proteger a infância não é uma pauta de ocasião, é uma guerra que não podemos perder.