O mercado sul-mato-grossense inicia a sexta-feira com arroba firme, reflexo de compras seletivas e escalas ajustadas, enquanto a soja ensaia reação após a pressão dos últimos dias nas praças do estado. Milho e sorgo operam em faixa estreita, sustentados por prêmios e custo de carregamento, e as proteínas de ciclo curto (frango, ovos e suínos) seguem o compasso dos insumos, com margens preservadas pela estabilidade do milho.
Bovinos
A referência para o boi gordo no MS permanece sustentada, com a indústria alongando escalas sem ampliar descontos em lotes de melhores carcaças. Em reposição, o boi magro no MS gira próximo de R$ 4,33 mil/cabeça, em linha com a média das praças Centro-Sul, sinalizando custo firme ao invernista.
Soja
Após queda na quarta, a quinta mostrou ajuste positivo em parte das praças: Campo Grande a R$ 122,50/sc, Dourados e Chapadão do Sul a R$ 123,50/sc, com variações entre -0,40% e +3,36% conforme a praça. Para hoje, o viés inicial é de estabilidade com ligeira recuperação, acompanhando a melhora pontual do físico regional.
Milho e sorgo
O milho abre o dia em compasso lateral no estado, com negócios pontuais dentro do intervalo de referência das últimas sessões. O sorgo mantém desconto técnico frente ao milho nas formulações de ração, preservando competitividade nas granjas e sustentando demanda constante.
Aves, ovos e suínos
No atacado estadual, o frango abatido fechou agosto em R$ 11,08/kg, 13% acima do ano anterior, após ajuste mensal para recompor competitividade frente a outras proteínas. O suíno vivo no MS marcou R$ 6,90/kg em agosto, alta de 2% no mês e 17% no ano; ovos seguem estáveis na média nacional, servindo de baliza para o varejo local.
Tabela de cotações — MS — 26/09/2025
- Observação: quando não houver fechamento intradiário publicado até o horário desta edição, utiliza-se o último fechamento disponível como referência operacional.