Em uma nova ofensiva contra o transporte clandestino, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) intensificaram as operações de fiscalização no estado. A ação, que contou com apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar Rodoviária Estadual, resultou na apreensão de 32 veículos que operavam de forma irregular. As operações abrangeram municípios estratégicos como Campo Grande, Corumbá, Bonito e Anastácio.
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Entre as infrações constatadas, destacam-se os chamados “falsos serviços de carona amiga”, modalidade que tem sido utilizada para driblar a regulamentação e colocar em risco a segurança dos passageiros. Cinco veículos desse tipo foram apreendidos e removidos para o pátio credenciado da AGEMS. Além disso, a ANTT interceptou um veículo transportando 70 passageiros bolivianos de forma clandestina na capital sul-mato-grossense, evidenciando a gravidade da situação.
Carlos Alberto de Assis
O diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, destacou que a fiscalização rigorosa tem sido um compromisso constante do órgão para garantir segurança e qualidade no transporte público. “Não podemos permitir que o transporte clandestino continue colocando vidas em risco. Esse trabalho não é apenas uma questão de regulamentação, mas sim de proteção à população”, afirmou.
A chefe de fiscalização da AGEMS, Aline Melo, reforçou a importância da atuação conjunta e da presença constante nas rodovias estaduais. Segundo ela, o combate ao transporte irregular é fundamental para garantir que apenas motoristas e empresas devidamente regulamentados prestem o serviço.
O transporte clandestino é um problema sério que compromete a segurança dos passageiros, já que os veículos não passam por vistorias adequadas e os motoristas não seguem as exigências legais. Para reforçar a fiscalização, a AGEMS pede que a população denuncie irregularidades por meio do telefone 0800 600 0506 ou pelo WhatsApp (67) 3025-9505.
Com a intensificação das operações, o Estado demonstra que não há espaço para a impunidade e que a segurança dos cidadãos deve prevalecer sobre interesses de quem insiste em operar à margem da lei.
Por AE – Redação Portal Guavira
