O Museu Interativo da Biodiversidade (Mibio) do Bioparque Pantanal ganhou uma obra inédita que alia arte contemporânea à ciência e sustentabilidade. Intitulada “Interações”, a instalação têxtil criada pela artista Luana Taminato Roque, conhecida como Pitchuqué, explora as relações de interdependência entre organismos, memórias e territórios, convidando o público a perceber-se como parte de um organismo maior.
A obra utiliza retalhos de roupas reaproveitadas, incluindo peças da família da artista, carregando a memória afetiva e destacando o potencial da arte sustentável. Alinhada ao Programa ESG Bioparque, “Interações” reforça o compromisso com a reciclagem, responsabilidade socioambiental e inovação, estimulando a reflexão sobre os 5R´s (Reciclar, reduzir, recusar, reutilizar e repensar).
Para a professora de biologia Paula Machado, a obra remete aos manguezais com suas raízes que se desenvolvem em ambientes alagadiços, simbolizando a complexa rede de interações que sustenta a vida no Pantanal e enfatizando a conexão profunda entre natureza e sociedade.
Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque Pantanal, destaca que a instalação será uma grande ferramenta educativa, representando cientificamente a interdependência ecológica por meio das raízes entrelaçadas, simbolizando pessoas, histórias e identidades entrelaçadas na construção de um ecossistema saudável. Segundo ela, o museu valoriza iniciativas que aproximam cultura, ciência e educação ambiental.
A iniciativa amplia a oferta cultural e educativa no maior aquário de água doce do mundo, comprovando a missão do Bioparque Pantanal em promover conservação ambiental aliada à inovação e inspiração para visitantes de todas as idades.
Redação Portal Guavira
