O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), destacou na última sexta-feira (04) que tem dialogado com figuras de destaque da política nacional, como o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a Senadora Tereza Cristina (PP-MS), para propor uma revisão nas penalidades aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Em um posicionamento firme, Riedel defendeu a aprovação de uma anistia, destacando seu caráter humanitário e sua relevância para a pacificação do Brasil.
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“Estive conversando recentemente com Tarcísio, Tereza Cristina e outros líderes para defender uma revisão da dosimetria das penalizações do 8/1. Não dá para julgar e penalizar com a mesma régua o que é completamente diferente”, afirmou o governador. Para ele, as punições aplicadas não levaram em conta as particularidades de cada caso, o que torna necessária uma reavaliação no Congresso Nacional.
Um passo para a união
Riedel vê a votação de uma anistia como uma responsabilidade política inadiável. “O Congresso tem a obrigação de analisar essa matéria. É um passo imprescindível para a pacificação do país”, declarou. Ele alertou contra o risco de perpetuar erros: “Não podemos reparar eventuais excessos daquele momento com excessos agora. Precisamos olhar para a frente, abandonar a guerra política e os confrontos ideológicos e focar nos problemas reais do Brasil.”
O governador enfatizou que o país enfrenta desafios “gigantescos” que exigem união e pragmatismo. “Temos de reunir forças para enfrentar essas questões com novas ideias, uma agenda realista e coragem para fazer o que precisa ser feito. É cuidar do Brasil verdadeiro”, disse, reforçando sua crença em uma gestão voltada para resultados concretos.
Dimensão humanitária e clamor popular
Além do aspecto político, Riedel destacou o lado humanitário da proposta. “Em muitos casos, a anistia é uma questão de justiça e compaixão. Não se trata de apagar o passado, mas de corrigir desproporções”, argumentou. Ele acredita que essa visão ressoa com a população: “Percebo que este é o sentimento de todo o nosso país. As pessoas querem paz e soluções, não mais divisões.”
Articulação em curso
As conversas de Riedel com líderes como Tarcísio de Freitas e Tereza Cristina – ambos com forte influência no cenário nacional – indicam uma movimentação para levar o tema ao Congresso, onde a proposta deve enfrentar debates acalorados em um ambiente ainda marcado pela polarização. O governador de Mato Grosso do Sul, conhecido por sua postura pragmática, posiciona-se como uma voz em busca de equilíbrio, apostando na anistia como um caminho para superar as tensões do 8/1.
Com esse apelo, Eduardo Riedel coloca a pacificação nacional no centro da agenda, desafiando o Congresso a agir e o país a priorizar o futuro. “É nisso que acredito: um Brasil real, que olha para frente e enfrenta seus problemas de verdade”, concluiu. O debate está lançado – e promete mexer com os rumos da política brasileira.
Por Andre Estoduto – Redação Portal Guavira