A partir deste sábado, 1º de fevereiro de 2025, os motoristas de Mato Grosso do Sul enfrentarão um novo desafio: o aumento de R$ 0,10 no preço da gasolina e do etanol. Essa alteração no valor dos combustíveis é resultado de uma alteração na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), aprovada pelo Confaz em outubro do ano passado.
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Com essa elevação, o preço médio do litro do etanol em Campo Grande deve ultrapassar os R$ 4, enquanto a gasolina pode atingir a marca dos R$ 6. Nos municípios do interior, a situação é ainda mais preocupante, com o litro do etanol podendo chegar a R$ 5 e a gasolina a impressionantes R$ 7.
De acordo com o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS), o repasse do aumento será integral para o consumidor. Isso significa que não há mitigação por parte dos postos, que repassarão cada centavo do aumento diretamente ao preço final.
É importante ressaltar que, apesar do aumento, o etanol continua sendo uma alternativa preferida por muitos consumidores sul-mato-grossenses. A diferença de cerca de R$ 2 entre o litro da gasolina e o etanol fez com que o consumo do álcool veicular cresceu 131% entre setembro de 2023 e setembro de 2024, segundo a ANP. Em termos absolutos, isso representa um acréscimo de 152 milhões de litros de etanol abastecido, enquanto o consumo de gasolina caiu em 93 milhões de litros no mesmo período.
Este cenário nos leva a refletir sobre a necessidade de políticas públicas que garantam não apenas a estabilidade dos preços dos combustíveis, mas também a promoção de alternativas viáveis e sustentáveis para os motoristas. A população de Mato Grosso do Sul merece um ambiente econômico que favoreça o desenvolvimento e a qualidade de vida, sem onerar ainda mais o bolso do cidadão.
Com a proximidade do aumento, é fundamental que os motoristas se preparem e busquem alternativas para otimizar seus gastos. O aumento no preço dos combustíveis é um lembrete contundente da importância de uma gestão fiscal consciente que priorize o bem-estar da população. A esperança é que, num futuro próximo, possamos ver medidas que revertam essa tendência de aumento constante e que promovam um ambiente de preços justos e acessíveis para todos.
Por AE – Redação Portal Guavira
