Entre os principais ganhos estão a prevenção da degradação do solo
O monitoramento constante das áreas de pasto é um pilar fundamental para garantir a saúde do solo, elevar a produtividade e adotar práticas sustentáveis na pecuária, afirma Álvaro Luiz Loureiro Medeiros, coordenador de vendas e especialista em pastagens. Segundo ele, acompanhar de perto o uso das pastagens permite ao produtor planejado com eficiência e gerenciar o sistema de forma assertiva, trazendo benefícios tanto para o bolso quanto para o meio ambiente.
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Entre os principais impactos positivos, Medeiros destaca a prevenção da manipulação do solo. “Com o monitoramento, identificamos sobrecargas de animais e evitamos erosões, preservando a estrutura do terreno”, explica. Outro ganho é a nutrição otimizada do rebanho, já que a lotação pode ser ajustada à oferta de forragem, resultando em animais mais saudáveis e produtivos. Isso se traduz em maior eficiência na produção de carne e leite, com uso racional de recursos naturais e ciclos de pastejo bem planejados.
Custos menores, benefícios maiores
A prática também reduz custos, aponta o especialista. “Antecipar escassez de pasto ou diminuir a necessidade de insumos externos, como suplementos ou defensivos”, diz Medeiros. Além disso, o manejo adequado das pastagens tem um papel ambiental crucial: ajuda a conter o desmatamento, protege a biodiversidade e favorece a captura de carbono pelo solo, alinhando a pecuária às demandas por sustentabilidade.
A vigilância constante ainda atua como um escudo contra problemas sanitários. “Podemos identificar focos de doenças, plantas tóxicas ou ambientes que favoreçam parasitas, adotando medidas preventivas mais eficazes”, explica o especialista. Com isso, o sistema ganha em saúde e resiliência, beneficiando tanto os animais quanto os resultados econômicos.
Um ciclo virtuoso
Para Medeiros, o monitoramento é mais do que uma ferramenta técnica – é uma estratégia que transforma a pecuária. “Planejar o manejo de pastagens aumenta a produtividade e a rentabilidade, ao mesmo tempo que promove um ciclo sustentável e saudável para os animais e o meio ambiente”, conclui. Em um momento em que o agronegócio enfrenta o desafio de equilibrar produção e preservação, a prática se destaca como um caminho viável e necessário para o campo.
A mensagem é clara: investir na gestão inteligente das pastagens não é apenas uma escolha econômica, mas um compromisso com o futuro da pecuária e do planeta. Para o produtor, os ganhos são visíveis no pasto – e no bolso.
Por Andre Estoduto – Redação Portal Guavira