sexta-feira, dezembro 12, 2025
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Governo Riedel e produtores estruturam citricultura com foco em sanidade, logística e atração de investimentos

Mato Grosso do Sul consolida, em ritmo acelerado, sua posição como nova fronteira da citricultura brasileira, com ambiente de negócios favorável, expansão de áreas plantadas e forte apoio do Governo do Estado. Já são mais de 15 mil hectares em produção e cerca de 7 milhões de mudas implantadas, com projeção de ultrapassar 40 mil hectares em novos projetos nos próximos anos, o que coloca a cadeia como uma das principais apostas do agronegócio estadual para diversificação econômica e atração de investimentos.

O movimento foi reforçado durante o 1º MS Citrus Summit – A Nova Fronteira da Citricultura, realizado em Três Lagoas, com a presença do governador Eduardo Riedel, produtores, especialistas e representantes de grandes grupos do setor. O evento, promovido pela Semadesc, teve como foco discutir o cenário atual, as perspectivas futuras e as estratégias para garantir o desenvolvimento sustentável da cadeia, com atenção especial à logística, infraestrutura e à rígida fiscalização sanitária, considerada decisiva para manter “tolerância zero” a doenças como o greening.

Ao destacar que o Estado vive uma “oportunidade que começa quase do zero”, o governador ressaltou que o objetivo é construir uma citricultura sólida, confiável e capaz de atrair grandes investimentos, tendo como base a seriedade na gestão pública e o ambiente regulatório estável. Entre as vantagens competitivas de Mato Grosso do Sul estão o clima favorável, disponibilidade de terras, posição logística estratégica e o trabalho integrado de capacitação e orientação técnica coordenado pelos órgãos estaduais.

Grandes players nacionais e internacionais do setor já confirmaram presença no território sul-mato-grossense, como o grupo Cutrale, que implanta projetos em Sidrolândia com meta de atingir até 8 milhões de caixas por safra em plena produção. Também investem na citricultura do Estado grupos como Cambuy, Frucamp, Agro Terena, Citrosuco, Grupo Junqueira Rodas e diversos produtores independentes, espalhados por municípios como Campo Grande, Terenos, Ribas do Rio Pardo, Dois Irmãos do Buriti, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Três Lagoas, Bataguassu e Paranaíba.

Para o secretário Jaime Verruck, a estratégia adotada permitiu trazer rapidamente os principais atores da cadeia para o Estado, ao mesmo tempo em que se estruturaram os órgãos de defesa sanitária com fiscalização intensa e capacitação contínua. Na avaliação do diretor executivo da Fundecitrus, Juliano Aires, Mato Grosso do Sul reúne condições para construir uma citricultura de padrão mundial, com alta produtividade e produção de laranja em nível “premium”, fortalecendo uma nova matriz de desenvolvimento rural baseada em tecnologia, sanidade e sustentabilidade.

Redação Portal Guavira

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