A medicina veterinária celebra um marco com a consolidação do tratamento multimodal como uma resposta eficaz às doenças articulares degenerativas (DAD) em cães, como artrose e displasia. Essa abordagem inovadora, que une diversas terapias, está redefinindo a qualidade de vida de pets, especialmente raças grandes e idosos, ao reduzir a dor e recuperar a mobilidade. Com a crescente longevidade canina, essa técnica se firma como uma ferramenta indispensável para tutores que desejam prolongar a felicidade e a vitalidade de seus companheiros.
O protocolo multimodal reúne um conjunto de intervenções complementares, incluindo anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como o meloxicam, que combatem a inflamação aguda de forma segura, e condroprotetores, como sulfato de condroitina e glicosamina, responsáveis por estimular a regeneração da cartilagem. Analgésicos opióides, como o tramadol, entram em cena para controlar a dor crônica, enquanto a fisioterapia – com exercícios direcionados e hidroterapia – fortalece a musculatura periarticular, aliviando a sobrecarga nas articulações. Essa estratégia holística aborda as raízes da DAD, prevenindo sua progressão e elevando o bem-estar dos animais de forma abrangente.
A adaptabilidade do método é um de seus grandes diferenciais, permitindo ajustes personalizados que atendem às particularidades de cada cão. Para os tutores, os resultados são visíveis e emocionantes: animais que antes enfrentavam limitações motoras agora correm, brincam e interagem com renovada energia, mesmo em fases avançadas da doença. Além disso, a abordagem reduz a necessidade de tratamentos isolados, oferecendo uma solução mais integrada e sustentável a longo prazo.
Com base em dados especializados, essa prática reflete uma tendência global na veterinária, que harmoniza avanços científicos com um cuidado mais individualizado. O tratamento multimodal se consolida como uma promessa renovada para a saúde canina, trazendo conforto e esperança a milhares de lares em todo o país.
Redação Portal Guavira
