Promotoras de Justiça participaram de discussão sobre atrasos, falta de insumos e impacto na assistência aos pacientes
A grave situação enfrentada pela Santa Casa de Campo Grande levou o corpo clínico e as chefias de serviços do hospital a solicitar uma reunião emergencial para tratar da crise institucional. Entre os principais pontos discutidos estão o atraso de quatro meses no pagamento dos médicos, a paralisação de diversos serviços por falta de medicamentos e insumos, além da ausência de transparência na gestão hospitalar — fatores que têm comprometido diretamente a assistência aos pacientes.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) teve participação ativa no encontro, representado pelas Promotoras de Justiça Daniella Costa e Daniela Guiotti — esta última, também coordenadora do Núcleo de Apoio Especial à Saúde (Naes). Ambas atuam na área da saúde em Campo Grande e acompanham de perto os desdobramentos da crise. Os assuntos tratados na reunião já estão sendo apurados pelas duas promotorias de Justiça da capital.
“A situação exige respostas urgentes e medidas concretas. O MPMS está atento e comprometido com a garantia da saúde pública e com a transparência na gestão hospitalar”, afirmou a Promotora de Justiça Daniela Guiotti.
Texto: Karla Tatiane – Revisão: Anderson Barbosa – Foto: Divulgação
Redação Portal Guavira