quinta-feira, dezembro 11, 2025
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MS reduz extrema pobreza em 40% em dois anos com programas estruturantes e busca ativa

Mato Grosso do Sul colhe resultados concretos da estratégia de combate à pobreza adotada desde 2023, com a saída de mais de 40 mil pessoas da situação de pobreza entre 2023 e 2024, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE. O avanço é atribuído à combinação de crescimento econômico, pleno emprego e à transformação de programas sociais em políticas estruturantes de inclusão, qualificação e mobilidade social.

Dados do IBGE mostram que a proporção de pessoas em extrema pobreza no Estado caiu 40,74% em dois anos, passando de 2,7% em 2022 para 2,0% em 2023 e chegando a 1,6% em 2024, considerando como extremamente pobres as famílias com renda de até 2,15 dólares por dia. A Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead) destaca que o foco foi romper com a lógica do assistencialismo, priorizando ações que garantem renda, acesso à educação e condições para inserção produtiva.

Entre os programas estruturantes, o MS Supera se tornou um dos símbolos dessa mudança ao conceder um salário mínimo a estudantes de baixa renda em cursos universitários e técnicos, permitindo a permanência especialmente em graduações de período integral. O caso da acadêmica de Medicina Ariadne Mariana Rocha da Cunha ilustra o impacto da política: primeira da família a concluir o Ensino Médio, ela só conseguiu se manter na universidade após a reformulação do antigo Vale Universidade, que eliminou a exigência de estágio obrigatório para alunos em tempo integral.

Outro pilar é o Mais Social, que passou por adequações e hoje oferece, além do benefício regular, um adicional de 300 reais para beneficiários que estejam frequentando o ensino regular ou a Educação de Jovens e Adultos (EJA), estimulando o retorno e a permanência na escola. Paralelamente, desde março de 2025, a Sead realiza uma ampla busca ativa em todos os 79 municípios, com uso de cruzamento de dados e georreferenciamento, para localizar famílias vulneráveis ainda fora da rede de proteção e incluí-las no programa, que já atende mais de 40 mil famílias.

A rede de proteção é complementada por iniciativas como o Energia Social: Conta de Luz Zero, que quita a conta de energia de 29 mil famílias de baixa renda; o programa Cuidar de Quem Cuida, que beneficia 1.878 cuidadores; e a entrega de cestas alimentares a mais de 20 mil famílias indígenas aldeadas, reforçando segurança alimentar e dignidade. Para a secretária Patrícia Cozzolino, esse conjunto de ações demonstra uma mudança de paradigma nos programas sociais, que passam a ser instrumentos de “escada social”, voltados à autonomia e à ruptura do ciclo intergeracional da pobreza.

Redação Portal Guavira

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