quarta-feira, 9 julho, 2025
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Ofensas por whatsApp levam discriminação religiosa à justiça

Uma discussão por mensagens de WhatsApp terminou em uma disputa judicial em Limeira, no interior de São Paulo, após um homem ser alvo de ofensas com cunho discriminatório. Frequentador da religião Umbanda, o autor da ação relatou ter sido chamado de “macumbeiro”, “filho da p…” e acusado de “não prestar” em conversas virtuais, o que, segundo ele, violou sua liberdade religiosa e dignidade. O caso, que ganhou destaque local, expõe os limites da liberdade de expressão em plataformas digitais.

As mensagens e áudios trocados via WhatsApp foram anexados ao processo como prova material das ofensas. O autor argumentou que as palavras utilizadas causaram “profunda humilhação”, atingindo diretamente sua honra e as convicções religiosas que pratica. Ele busca reparação por danos morais, alegando que as agressões verbais ultrapassaram o campo da crítica e configuraram discriminação religiosa, um direito protegido pela Constituição Brasileira.

O caso está em andamento na Justiça de Limeira, e a defesa do acusado ainda não se manifestou publicamente. A situação levanta debates sobre o uso responsável de redes sociais e aplicativos de mensagens, especialmente em um contexto onde a intolerância religiosa tem ganhado visibilidade. A notícia reforça a importância de respeitar a diversidade cultural e religiosa, enquanto a Justiça avalia os próximos passos.

Fonte: diariodejustica.com.br

Redação Portal Guavira

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