A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) reforçou nesta segunda-feira (9) sua confiança no trabalho da Polícia Federal, mas alertou que o combate a crimes de cunho sexual e ameaças contra mulheres em cargos públicos exige respostas mais firmes do Legislativo.
A manifestação ocorreu após a Operação Stalking, deflagrada pela PF, que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um suspeito de enviar mensagens de conteúdo sexual à senadora e a outras mulheres, entre elas uma parlamentar. A assessoria de Soraya informou que ela não foi previamente comunicada sobre a ação.
Soraya relatou que, ao longo de seu mandato, já foi vítima de inúmeras intimidações, incluindo ameaças de morte contra ela e sua família. Para a parlamentar, os ataques revelam não apenas práticas criminosas, mas também resquícios de preconceito e sexismo ainda presentes na política brasileira.
A senadora destacou que o enfrentamento a essas agressões não pode se limitar à esfera policial. Segundo ela, o Congresso Nacional precisa avançar em legislações mais duras e eficazes para punir agressores e dar garantias de segurança às mulheres que exercem mandatos eletivos. Soraya lembrou a Lei do Stalking (nº 14.132/2021), de autoria da senadora Leila Barros, como exemplo de avanço, mas reforçou que ainda há lacunas a serem preenchidas.
“Não é apenas uma questão de segurança individual. É sobre proteger a democracia e garantir que mulheres tenham condições de exercer seus mandatos sem medo ou intimidação”, declarou Soraya.
Com uma postura firme, a senadora reafirma seu compromisso de lutar não apenas pela proteção das mulheres, mas também pela preservação da democracia e pelo fortalecimento das instituições diante de práticas criminosas que tentam calar vozes femininas na política.
Nota à imprensa
A assessoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) informa que a parlamentar não foi comunicada previamente sobre a Operação Stalking, deflagrada nesta segunda-feira (09), pela Polícia Federal, que realizou busca e apreensão na residência de um suspeito de enviar mensagens de cunho sexual à senadora e a outras mulheres, incluindo uma parlamentar. A senadora confia plenamente no trabalho investigativo da Polícia Federal e ressalta que, ao longo de seu mandato, tem sido alvo frequente de crimes dessa natureza, incluindo ameaças de morte, e aos seus familiares. Isso reflete atitudes sexistas e criminosas contra mulheres em cargos públicos. Soraya destaca, ainda, que o enfrentamento a esses crimes não é responsabilidade apenas dos órgãos de investigação, mas também do Legislativo, que deve aprovar leis mais duras e eficazes. Como exemplo, destaca a Lei do Stalking (Lei nº 14.132/2021), de autoria da senadora Leila Barros, que ampliou as penas para esse tipo de delito.